Neste domingo (07), o Brasil recebe manifestações em diversos endereços. Diante do avanço alarmante da violência de gênero no país, o movimento ‘Levante Mulheres Vivas’ organiza uma série de atos que buscam denunciar a escalada de feminicídios e cobrar do poder público políticas efetivas de proteção. No estado de São Paulo, uma das maiores concentrações está marcada para as 14h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), na avenida Paulista.
A organização convoca participantes a vestirem roxo (cor da luta contra a violência à mulher) e a levarem cartazes em defesa da vida das mulheres. Vale destacar que a Polícia Militar (PM) informou que não poderá disponibilizar policiamento para o ato.
Segundo a corporação, o pedido foi protocolado fora do prazo mínimo previsto em decreto estadual. Além do atraso, a PM informou ao movimento que não poderá acompanhar o protesto porque já havia sido registrada previamente outra manifestação de “caráter antagônico” para o mesmo dia e local, em prol do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, a favor da anistia.
As manifestações ocorrerão simultaneamente em diversas capitais e cidades do interior. No Sul, estão previstas ações em Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis. No Sudeste, além de São Paulo, também haverá atos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São José dos Campos, no Vale do Paraíba, região próxima ao Alto Tietê.
Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública apontaram que mais de mil mulheres são assassinadas em 2025, média de quatro vítimas por dia em todo o Brasil.
Já no Alto Tietê, houve um aumento no primeiro semestre de 2025 de 18,37% nos casos de violência doméstica na região, passando de 2.624 em 2024 para 3.106 em 2025, de acordo com os dados do Painel da Violência Doméstica, do Conselho nacional de Justiça (CNJ).




























