Um homem de 24 anos foi preso em flagrante na tarde do último domingo (14), no bairro Miguel Badra, em Suzano, após agredir sua própria mãe, uma mulher de 43 anos. O crime ocorreu dentro da residência da vítima e o agressor utilizou um banco para ferir a genitora. De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), a Polícia Militar foi acionada via Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para atender uma denúncia de violência doméstica em uma residência. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima com o rosto inchado e visivelmente desfigurado em razão das agressões sofridas.
Ainda segundo o registro policial, a mulher relatou que foi agredida pelo filho, que teria utilizado um banco de madeira para desferir golpes contra o rosto da mãe. A vítima afirmou que caiu ao chão, perdeu a consciência e, além das agressões físicas, foi ameaçada de morte pelo filho. Durante o atendimento dos policiais, o indivíduo se aproximou da equipe e afirmou que não seria preso, tentando retornar para o interior do imóvel.
Diante da resistência, ele precisou ser contido e algemado pelos militares. Em depoimento, o indivíduo alegou que estava consumindo bebida alcoólica com familiares e que, após um desentendimento, teria arremessado um pedaço de madeira sem intenção de atingir a mãe, negando as agressões e as ameaças.
A versão, no entanto, foi confrontada por fotografias anexadas ao boletim, que comprovam as lesões sofridas pela vítima, além da ficha médica apresentada à autoridade policial. A vítima também relatou que o filho é usuário de drogas e mora em uma edícula no mesmo terreno da residência. Segundo ela, a agressão teve início após o agressor cobrar dinheiro de uma amiga que estava no local, momento em que passou a ameaçá-la e, em seguida, desferiu o golpe com o banco.
O agressor foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal qualificada e ameaça, ambos praticados no contexto de violência doméstica. A vítima foi orientada sobre seus direitos previstos na Lei Maria da Penha, incluindo a possibilidade de solicitar medidas protetivas de urgência. O caso segue à disposição da Justiça.




























