A cardiologista Ludhmila Hajjar acredita que o Brasil pode viver um colapso em seu sistema de saúde novamente diante do aumento expressivo no número de casos de Covid-19. Ela também afirmou que atualmente a maioria dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensivo são pessoas que não se vacinaram.
“Pelo ritmo que estamos vendo, em uma semana os sistemas de saúde deverão entrar em colapso no Brasil. O número de infecções aumentará mais ainda nos ambulatórios e provavelmente faltarão mais profissionais da saúde no combate”, disse ela em entrevista ao jornal O Globo.
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Segundo a médica, é possível que muitos médicos se afastem devido a infecções do coronavírus, o que dificulte o atendimento. “Muitos de nós seremos infectados. De uma forma mais branda em relação ao que se viu há um ano, quando não havia imunizantes no Brasil. Mesmo assim, seremos afastados. Só na minha área do Hospital das Clínicas, de São Paulo, por exemplo, temos 56 profissionais afastados”, comentou.
Ludhmila também destaca que o perfil dos internados em UTI é de não vacinados. “As UTIs estão atualmente só com casos de Covid entre os não vacinados. Os imunizados dificilmente passam do atendimento ambulatorial. Como intensivista, tenho visto cada vez mais pacientes internados arrependidos de não terem sido vacinados. Eles chegam com a forma grave da doença, se arrependem, porém, já é tarde”, ressalta.
Por fim, a cardiologista disse que é possível deslumbrar o final da pandemia, mas é necessário atentar para a vacinação. “Sim [podemos estar no final da pandemia]. Temos pela primeira vez a junção de dois fatores: uma variante altamente prevalente infectando muita gente imunizada. Isso faz com que um número alto de pessoas se infecte com a forma branda da doença, o que é bom para a imunização. Não podemos, no entanto, baixar a guarda com a vacinação“, completou.
Perfil
Ludhmila é médica cardiologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e médica da Rede D’Or, tendo atendido mais de mil pacientes durante o período de pandemia. Em março de 2021, foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro a ser a ministra de Saúde do Brasil, mas recusou. Ela chegou a tratar nomes como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e até o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
(Matéria com informações do jornal O Globo)
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