A Polícia Civil concluiu que a psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos, encontrada morta e amarrada no porta-malas de um automóvel no ano passado, cometeu suicídio. Toda a situação ocorreu em Pouso Alegre, cidade de Minas Gerais. As autoridades também disseram que as investigações apontam para uma simulação de homicídio por parte da mulher. Com isso o caso foi encerrado e arquivado.
Na ocasião, em agosto de 2021, o marido de Marilda a encontrou morta no carro, com os pés e mãos amarrados. Quando a Polícia chegou ao local para realizar a perícia, perceberam que o corpo não tinha qualquer sinal de violência, nem sua casa parecia ter sido arrombada, assim como não havia qualquer objeto furtado.
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Além disso, os investigadores disseram que Marilda despistou o marido e amigos no dia de sua morte, com informações que se contradiziam. Havia o relato de que ela havia saído de casa para passear de bicicleta e teria sido assediada por estranhos, mas, segundo a Polícia comprovou, ela nem mesmo saiu de casa. Sua consulta com um paciente também foi desmarcada na alegação de que ela iria para Bauru, o que não ocorreu.
Após uma análise detalhada de seus cadernos, anotações e até mesmo da agenda de Marilda, as autoridades concluíram que ela tinha um quadro de depressão e predisposição ao suicídio. O delegado responsável também afirmou que, segundo as anotações da psicóloga, era possível ver que ela não gostaria de praticar seu suicídio diante da família e dos pacientes.
Por fim, o laudo da necropsia mostrou que a morte foi causada por 14,6 decigramas de álcool e um medicamento barbitúrico, que afeta diretamente o sistema nervoso. Não foram encontrados quaisquer indícios de lesões ou perfurações. O delegado também destacou que, apesar de ter simulado um homicídio, ela nunca tentou incriminar o marido.
(Matéria com informações de BHAZ)
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