O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL) anunciou, nesta segunda-feira (21), que desistiu da candidatura ao Governo de São Paulo. Em contrapartida, disse que disputará uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2022.
“O momento do Brasil é crítico e exige gestos políticos e generosidade. Depois de muito diálogo com companheiros de partiod e analisar o cenário, decidi ser candidato a Deputado Federal. Defendo a unidade da esquerda para derrotar o Tucanistão e o Bolsonarismo no estado de São Paulo. Na política não podemos nos pautar por vaidades pessoas, mas pelo projeto coletivo”, disse Boulos em suas redes sociais.
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O líder do MTST também destacou que sua possível presença na Câmara possibilitaria a criação de uma bancada esquerdista mais forte. “Tomei a decisão de ser candidato a deputado federal por uma razão: ajudar a construir uma grande Bancada de Esquerda no Congresso. Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para revogar medidas como a Reforma Trabalhista e o Teto de Gastos e aprovar mudanças que nosso povo necessita”, continuou.
Boulos também destacou a necessidade de eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que é necessário reforçar o Congresso Nacional para representar o povo brasileiro.
“Precisamos fazer um esforço sem precedentes para que outubro seja um ponto de inflexão no Brasil. Temos de enfraquecer o Centrão para ter a força política necessária para revogar medidas como a reforma trabalhista e o teto de gastos. Eleger Lula presidente é fundamental. Mas precisaremos também eleger um Congresso que represente os interesses da maioria do povo brasileiro”, declarou.
Como principal adversário, o candidato colocou o atual deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente. Nas últimas eleições, em 2018, Eduardo foi o representante federal mais votado do estado.
“No nosso estado, temos outro desafio: derrotar Eduardo Bolsonaro. Não podemos deixar que seja de novo o deputado mais votado. São Paulo precisa dar outra mensagem: derrotar Bolsonaro na presidência e seu filho na Câmara dos Deputados”, finalizou.
Guilherme Boulos não chegou a deixar claro se apoiará o ex-prefeito Fernando Haddad na disputa pelo Governo do Estado. Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, ele disse que a decisão de uma possível coligação com o PT deve partir da direção do PSOL.
“Essa definição [possível coligação] vai ser tomada pelo PSOL junto com a nossa militância. Eu defendo que a gente possa construir a unidade. O Haddad é hoje o candidato que está melhor posicionado dentro do campo progressista. Mas essa definição não é individual minha”, explicou.
(Matéria com informações do jornal Folha de São Paulo)
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