Maria José, de 47 anos, é mãe de três filhas. Moradora do bairro Jardim Margarida, em Mogi das Cruzes, sempre esforçada e trabalhadora, ela começou a sofrer com dor nas costas desde o início do ano. A origem foi descoberta em abril de 2022, depois de uma ressonância: uma hérnia discal.
A partir daí, o desgaste na coluna só foi piorando suas condições, fazendo com que ela perdesse a sensibilidade e desenvolvesse cada vez mais dificuldade no andar. Como as consultas e sessões de fisioterapia estão cada vez mais demoradas, é necessário garantir um bom tratamento em casa para a mulher. Por isso, a filha de Maria, Juliana Passos, criou uma vaquinha para ajudar a família a lidar com os custos dos equipamentos necessários para os cuidados com a mãe.
De acordo com Juliana, desde junho que a situação da mãe tem piorado bastante.
“Vem agravando desde lá. Ela estava puxando de uma das pernas ao andar, e com dores na lombar. Minha mãe tem muito tempo que vem enfrentando um desgaste na coluna entre os discos L4 e L5 e S1 da coluna. Devido à demora no encaminhamento pelo posto de saúde, ela procurou a Santa Casa de Mogi das Cruzes. Durante o mês de outubro, ela ficou hospitalizada para conseguir atendimento com neurologista. Apesar de ver os resultados da ressonância feita em abril e na condição que ela ainda estava andando, eles a liberaram para casa”, contou.
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O resultado dessa liberação não podia ser pior.
“Infelizmente esse desgaste atingiu nervos importantes e, neste momento, ela perdeu a sensibilidade e firmeza da cintura pra baixo. Hoje a minha mãe não está conseguindo andar devido a perda da inervação e teve de começar a usar sonda e fralda. Estamos tentando ainda conseguir um neurocirurgião para que a situação não se agrave”, detalhou.
A filha disse que a situação tem sido desgastante para ela e seus familiares.
“Para família está sendo difícil, mais nos mantermos firmes e com fé de que ela logo conseguirá está cirurgia”, disse.
Juliana disse que o tratamento começou na Santa Casa de Mogi das cruzes, onde o neurocirurgião que atendeu sua mãe passou 30 sessões de fisioterapia e medicações para tomar. Enquanto internada em observação, tomou morfina. Em outra consulta, já no Hospital Luzia de Pinho Melo, foi informado que ela seria incluída na fila da Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde) para que pudesse passar por cirurgia.
Algum tempo depois, porém, eles foram informados que o processo deveria ser feito pela Santa Casa, o que atrasou ainda mais todo o procedimento.
Mesmo assim, Juliana sabe que até que uma cirurgia seja possível, ainda é um processo longo e demorado.
“A cirurgia é necessária, porém, não é tão simples. Pelo hospital público é o último do processo a ser realizado”, afirmou.
Entre os medicamentos receitados pelo médico, esta Neurodyn II, utilizado para estímulos de analgesia, neurológicos e fortalecimento dos músculos. Também será necessário adquirir um colchão e rolo posicionador para melhor conforto na cama hospitalar que Maria usa em casa.
A família também deve garantir outros remédios como Tramadol, Gabapentina, óleo cicatrizante, e produtos como fraldas tam. XG, para os próximos três meses. E, por não terem experiência com o processo, decidiram contratar um cuidado profissional para garantir os cuidados e apoio na fisioterapia em casa, para não haver riscos de novas lesões.
Como a mãe não tem plano de saúde e a família não tem condições de arcar com todos os custos necessários, Juliana decidiu criar uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário para cobrir esses gastos dos próximos meses.
“Decidimos fazer a vaquinha, porque ela não tem plano de saúde. Havia feito o Cartão de Todos, mas não cobre tudo o que precisa, e a família não tem condições de arcar com todos os gastos com medicação, fralda e um profissional para ter o correto tratamento, muito menos ela, que não tem fonte de renda e se encontra acamada”, disse.
Apesar das dificuldades, ela pede ajuda e contribuição, acreditando que eles conseguirão chegar ao valor de R$ 6,8 mil necessários para dar continuidade para esse tratamento da forma correta.
“Trouxemos isso ao público para pedir a quem puder e sentir vontade de ajudar, ou até mesmo compartilhar para chegar até um neurocirurgião ou ortopedista que se sensibilize e possa avaliar minha mãe, tornando esse tratamento mais acessível a nós. Ainda temos esperanças. Tudo é possível ao que crê”, finalizou, Juliana.
A vaquinha online pode ser acessada pelo link http://www.vakinha.com.br/3276447. O telefone de contato de Juliana é (11) 96334-9799.
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