O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta quinta-feira (13) que o governo contratará 550 psicólogos e mais de mil seguranças para atuarem nas escolas estaduais. O pacote soma mais de R$ 240 milhões em investimentos para garantir mais segurança e cuidados na rede estadual de ensino.
Os psicólogos trabalharão em esquema de rodízio por todas as 5 mil escolas do estado. Segundo o secretário da Educação, Renato Feder, o plano é que toda escola receba uma visita semanal dos profissionais. Ele também destacou que necessitando as visitas dos psicólogos podem ser mais frequentes nas escolas.
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Já os mil seguranças privados serão direcionados para escolas localizadas em bairros mais violentos e que já tiveram algum registro de briga entre os alunos. Eles estarão desarmados.
De acordo com Tarcísio, a decisão de colocar os seguranças veio após uma consulta feita com os professores estaduais. O governador disse que mais de 25 de mil profissionais responderam dizendo que sentiriam mais seguros com um segurança dentro da escola. Também ressaltou que a decisão de não armá-los foi do governo e que a presença do segurança já é uma imposição, não necessitando da arma.
Para garantir mais segurança, o Governo de São Paulo também pretende aumentar o número de rondas escolares, saindo de 200 profissionais para 800. O efetivo da Polícia Militar também deve aumentar, uma vez que foi autorizado o concurso para a contratação de mais 5,6 mil agentes para a corporação.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na porta da Escola Estadual Thomazia Montoro, onde uma professora de 71 anos foi morta após um adolescente de 13 anos a esfaquear dentro da sala de aula.
Detectores de metal
O governador ainda se mostrou contra a instalação de detectores de metal nas escolas estaduais. Segundo ele, o ambiente da escola tem que ser um ambiente de paz, um ambiente leve, e alegou que isso não seria feito colocando cercas de arame farpado ou detector de metal.
Como medida de segurança, porém, foi anunciado que o aplicativo 190, da Polícia Militar, agora teria a opção “Escola Segura”, funcionando como um botão do pânico, em casos de emergência.
(com informações dos portais g1 e Metrópoles)