A atleta suzanense Adriana da Rocha Rosa conquistou o Campeonato Mundial NoGi de Jiu-Jitsu, disputado em São Paulo, no último domingo (28). Além da competição mundial, ela ainda conquistou a Taça São Paulo no mesmo final de semana.
Ambas as competições são organizadas pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE). Apesar do grande reconhecimento, esse não foi o primeiro título de Adriana, que se destaca no esporte regional e nacionalmente.
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Moradora do Distrito de Palmeiras, seu amor pelas artes marciais começou já na infância. “Sempre gostei de artes marciais, mas não tinha condições de fazer. Minha primeira oportunidade foi quando abriu uma escola de Jiu-Jitsu perto da minha casa. Eu já conhecia o professor e então comecei a treinar em 2014”, contou.
Desde então, ela não parou de treinar. Atualmente na Escola Blackhawks de Jiu-Jitsu, Adriana entende o esporte como um estilo de vida que ajuda a superar os desafios. “O Jiu-Jitsu é um estilo de vida onde posso ajudar as pessoas a superar seus traumas”, disse.
Seu primeiro título foi no Circuito ABC de Jiu-Jitsu, quando ainda era bem nova. A partir daí, ela conquistou 91 medalhas, entre mundiais, pan-americanos, sul-americanos, brasileiros, além de dois troféus e um cinturão de MMA.
Apesar de seus diversos títulos, Adriana ainda encontra muita dificuldade na vida de atleta. “Falta incentivo ao esporte, pois o custo para pagamento de inscrições, alimentação, locomoção até os locais de luta tudo geralmente depende dos atletas. Precisa de muito recurso financeiro que é muito difícil de ter”, destacou.
Apesar dos desafios, ela ainda ressalta a alegria de poder ser campeã mais uma vez.
“Foi muito gratificante [os títulos do último final de semana]. Treinamos muito duro para fazer sempre uma boa luta”, disse.
Por fim, ela ainda destacou que busca ser um exemplo para as jovens que têm o sonho de serem atletas de artes marciais.
“Procuro mostrar que elas são fortes, que conseguem realizar seus objetivos com dedicação e força de vontade, aprendendo um esporte ao qual podem se defender, manter a saúde e a interação com outras pessoas”, finalizou.