Em entrevista coletiva nessa sexta-feira (26), o Governo do Estado anunciou a reclassificação do Plano São Paulo em toda a região da Grande São Paulo (que engloba as cidades de Suzano, Mogi das Cruzes, Poá e a região do Alto Tietê) para a fase laranja. As restrições aumentam num momento em que o Estado alcança números recordes de internações na UTI. O hospital privado Albert Einstein, cidade de São Paulo, por exemplo, tem ocupação de 104%, contando com a fila de espera.
Além da Grande São Paulo, outras cincos regiões do Estado regrediram de fase. São elas: Campinas, Sorocaba e Registro, que foram da fase amarela para a laranja, enquanto Marília e Ribeirão Preto saíram da fase laranja para a vermelha. A única região com melhora foi Piracicaba, que avançou da fase laranja para a amarela.
Na fase laranja, shoppings centers, galerias, comércio não essencial, serviços, restaurantes, salões de beleza, barbearias, academia de ginástica, eventos e atividades culturais podem funcionar, mas somente até as 20 horas, com até 40% de ocupação, tendo o funcionamento de até 8 horas por dia e, no caso dos bares, não é permitido atendimento presencial.
O estado de São Paulo tem 2.014.529 casos e 58.873 óbitos por Covid-19 confirmados. A taxa de ocupação é de 70,4% em UTI e de 51,2% em leitos de enfermaria. Ao todo, são 6.767 internados com suspeita ou confirmação da Covid-19 em leitos de UTI, o maior registro de toda a pandemia em São Paulo, que é 8% superior ao recorde de 2020, datado de julho.
Nessa quarta-feira (24), o Governo decretou um toque de restrição das 23h às 5h até 14 de março, visando impedir a circulação durante a noite. Também foi anunciada uma força tarefa para fiscalizar qualquer festa clandestina ou aglomerações ilegais, tudo visando conter a pandemia do Coronavírus.
