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“E lá vamos nós…” por Felipe Lintz

O governador João Doria determinou pelas próximas duas semanas o retorno da fase vermelha, a qual é a mais restritiva e considera serviços como academias, shoppings, bares e restaurantes como não essenciais. E tais medidas só têm ido para frente com a concordância de grande parte dos prefeitos paulistas, que têm muitos de seus eleitores revoltados com medidas autoritárias e que não possuem quaisquer comprovações de eficácia pela prática e muito menos científica.

Abre, fecha, abre, fecha; assim estão dezenas de milhões de paulistas que são obrigados a abaixarem suas portas e, consequentemente, dizerem adeus a funcionários que, assim como seus patrões, não sabem que rumo tomar. Ao mesmo tempo vemos aglomerações irresponsáveis sem o rigor da devida fiscalização por parte das prefeituras, que resolvem empenhar todo seu efetivo de penalização para os comerciantes que trabalham corretamente seguindo todos os protocolos de segurança. Pense comigo: se a máscara, o álcool em gel e o distanciamento social servem para coibir a proliferação do vírus, então por quais motivos um comerciante que segue todas essas exigências precisa fechar? A contaminação está neste estabelecimento? NÃO!

E o que falar do “lockdown”, ein? Uma das medidas mais absurdas e restritivas que criaram com a justificativa de estarem escutando a ciência. Mas que ciência independente e com credibilidade atesta a efetividade de tal ação? NENHUMA! Vamos pegar exemplo prático de lockdown pelo mundo: o Estado de Nova Iorque (EUA) chegou a adotar, cerca de 10 meses atrás, um dos protocolos mais rígidos de todo planeta, e sabe qual o resultado final que foi anunciado de maneira melancólica pelo governador Andrew Cuomo? Que a cada 10 pessoas que estavam isoladas em casa, 7 se contaminaram com a COVID-19. E onde está a ciência quando vemos governantes fechando hospitais de campanha? A ciência também diz que é preciso superfaturar respiradores e epi’s?

Logo, fica constatado que o objetivo de muitos governantes é apenas quebrar a economia e fazer cada vez mais que a coletividade predomine sobre o indivíduo, fenômeno que já foi observado em ditaduras implementadas em Cuba, Venezuela, Coréia do Norte e China, por exemplo. Fazendo com o que o povo engula o discurso de que o grande objetivo é “salvar vidas” ao mesmo passo que nos roubam, viajam e penalizam profissionais que cumprem seu papel de respeito ao próximo. Todo trabalho é essencial.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)